Um cara entra pela porta da esquerda numa drogaria pequena, mas com duas entradas, ao lado de uma papelaria na rodoviária.
-Olá. O vocês têm pilhas aa~ (pronunciado da forma descrita acima)?
-Não, mas tem aqui do lado (apontando pra direita, na direção da papelaria).
-Ah, sim. Obrigado.
Entra na próxima porta à direita.
-Oi, aqui vende pilha aa~? Uai, você de novo? Você trabalha aqui também?
-Não, pilha tem aqui do lado.
-Tá bom, obrigado.
E entra na próxima porta à direita.
-Oi, vocês têm pilhas aa~?
-Não, pilhas aaa~ eu não tenho. Só tenho aa~ e C.
-C? Deixa eu ver.
-São essas aqui.
-Ah, essas aí são C? Eu sempre pensei que fossem a, porque é grande. As outras não são aa~ e a menor aaa~? Então...
-É, faz mais sentido já que as outras são aa~ e aaa~, a maior deveria se chamar a.
-Bom, pelo menos a menorzinha não se chama cccccêêêê~. Ia ser uma droga pra comprar.
'Me vê aí uma pilha ccccccccêêêêêêê~.'
'Ccccccêêê~, C ou ccccccccêêêêêêê~?'
'Ccccccccêêêêêêê~.'
-Realmente seria uma droga.
-Ah, mas e a pilha? O senhor tem aí?
-Qual, aa~?
-Não, aa~.
-Aaa~?
-Aa~.
-Ah, aa~. Bom, você quer alcalina ou da comum? É mais baratinha...
-Deixa eu ver... Alcalina.
-Tá aqui. Obrigado.
-Obrigado.
Acho que é só isso. Eu espero que, quando ela ler isto, não fique com raiva por estar faltando alguma coisa, ou sobrando. É que nem eu confio na minha memória.
Acho que já basta.
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